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A capacidade de tomar a melhor decisão na hora certa

Por Ricardo Nascimento Ferreira, coordenador dos cursos de Administração, Logística e Marketing da UniCarioca.

O administrador de empresas se tornou um dos profissionais mais valorizados do mercado de trabalho. É uma área promissora, com oportunidades em diferentes segmentações tanto da esfera privada, quanto da pública. Dentro da diversidade de funções exercidas estão gerenciamento, supervisão, planejamento e execução. Hoje, qualquer empresa que queira ser relevante, vencer desafios e atingir metas não pode prescindir da figura do gestor em seus quadros.

Mas como formar profissionais preparados para o cada vez mais exigente, complexo e dinâmico mercado de trabalho?

Na UniCarioca, os alunos têm a chance de tomar contado com as tendências e os reflexos inerentes a diferentes setores. Temos em mente que é missão do meio acadêmico apresentar os fatos divulgados pela mídia, tais como jornais e rede sociais, sempre promovendo debates e fazendo com que os estudantes reflitam sobre a série de questões expostas. Tão importante quanto os aspectos teóricos são as provocações e estímulos feitos pelos professores.

Por meio da flipped classroom, aquilo que chamamos de “sala de aula invertida”, conseguimos desenvolver na universidade uma metodologia ativa de ensino, que abarca aprendizagem baseada em projetos e também em observação e análise de cases. Reproduzimos no curso os desafios do ambiente profissional.

Enquanto a aprendizagem focada em projetos exige que os alunos coloquem a mão na massa em aulas empíricas, aquelas baseadas em problemas focam na parte teórica da resolução de casos. Métodos que se baseiam em problemas reais têm o propósito de tornar o aluno capaz de construir simultaneamente o aprendizado conceitual, procedimental e atitudinal. Assim, as aulas se tornam mais dinâmicas e produtivas.

Um dos exemplos recentes que levamos à discussão em sala de aula foi o anúncio da recuperação judicial das redes de livrarias Saraiva e o fechamento das atividades da Fnac no a Brasil. Os alunos puderam avaliar a situação das empresas, diagnosticar problemas, debater a situação e apresentar soluções. A análise dos balanços de grandes conglomerados, publicados nos jornais, e notícias sobre a relação de grupos privados com o Poder Público também servem de subsídio para debates sobre ética e transparência. Os administradores precisam estar sempre atentos também às questões tributárias e ligadas à legislação.

O aluno precisa ter em mente as especificidades de cada empresa e que, por isso, cada crise tem diferentes causas. Definir a situação atual da companhia, renegociar as dívidas, avaliar o fluxo de caixa, ter um sistema de gestão e realizar parcerias são cinco pontos básicos da “cartilha” dos gestores.

Os fatores externos também podem ser desencadeadores de desiquilíbrio nas empresas, tais como crises globais, retração do mercado e desastres naturais, entre outros. Fatores internos da corporação, como problemas operacionais (nas áreas de vendas e de produção) ou tropeços gerenciais com reflexos negativos no comportamento dos colaboradores. A sobrevivência de uma organização depende, basicamente, de sua capacidade de agregar valor para as partes interessadas.

Como etapa da formação de novos gestores, não há a possibilidade de deixar de lado os avanços da tecnologia. Automação e inteligência artificial já desempenham papel essencial na conquista de resultados consistentes e duradouros no setor. São úteis na constatação de queda das vendas, sobreposição de tarefas, diminuição do crédito e elevação de custos, que afetam de forma direta e indireta para a continuidade do negócio. Com a inovação tecnológica as empresas possuem uma ferramenta valiosa pode ajudar superar a crise. E os alunos precisam ser preparados a essa nova era do mercado.