Já faz tempo que as únicas ferarmentas que um educador usava eram o giz, o quadro negro e livros. Hoje os profissionais da educação devem ter habilidades que envolvam a tecnologia para acompanhar o crescimento psicomotor dos alunos
Aos poucos, as escolas já vinham introduzindo a tecnologia e inovação no currículo escolar. A implementação de laboratórios de informática, a distribuição de tablets aos alunos, foram as primeiras medidas tomadas para familiarizar alunos e professores com este mundo tecnológico que está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. É inegável que a educação escolar é o passaporte que o aluno tem para se preparar para o mercado de trabalho, além disso, a tecnologia hoje está presente em todos os ambientes, nada mais justo do que compreender isso desde cedo.
Com a pandemia do Coronavírus todo este conhecimento que antes era apenas básico, precisou ser implantado às pressas com as aulas remotas. Alunos e professores precisaram se adequar à nova realidade e mudar o processo de aprendizagem. A sala de aula se tornou sala virtual, sem tempo necessário para fazer a formação de profissionais para este novo momento.
A volta das aulas presenciais
O ensino remoto se tornou uma evolução que veio para ficar! Mesmo com as aulas presenciais voltando e sendo novamente uma realidade, alguns artifícios tecnológicos se tornaram um apoio importante, como: trabalhos digitalizados, entregas por e-mail entre outras atividades.
Dentro deste contexto, os professores precisaram se adaptar e compreender que este é o futuro da educação, cada vez mais aceitando a inovação e as novas tecnologias como forma de ensinar e aprender.
A transformação digital
Além de todo o processo acelerado em função da pandemia, a necessidade de profissionais portadores de diploma em educação precisam se aprimorar cada vez mais nas áreas relacionadas à tecnologia. Em função disso, cresce cada vez mais as demandas de profissionais nas áreas de tecnologia.
Diante deste cenário, é imprescindível que o setor de educação acompanhe esta dinâmica, oferecendo treinamentos e ferramentas para que possam ser usadas, tanto em sala de aula quanto na preparação das aulas. Desta forma, há um melhor aproveitamento do tempo, tanto dentro quanto fora da sala de aula.
Uma pesquisa feita pela Mckinsey & Company, divulgada em janeiro de 2020, detalhou que entre 20 e 40% do tempo dos docentes é gasto com atividades que podem ser automatizadas, usando ferramentas e soluções já existentes. Este dado é importante porque o professor trabalha em torno de 50 horas semanais e apenas a metade deste tempo é gasto com os alunos efetivamente em sala de aula. Lembrando que esta pesquisa foi feita no Canadá e Reino Unido, sendo fácil identificar que no Brasil esta diferença seja ainda maior. Mas com o emprego da tecnologia, este tempo reduziria para seis horas semanais.
Dentro deste novo sistema de ensino inovador, os professores estão usando várias ferramentas que transformam as aulas mais dinâmicas e proveitosas, como é o caso de vídeos e podcasts. Estas estratégias têm o objetivo de atrair a atenção e inserir os estudantes nas mais diferentes formas de educação, além de ser uma forma complementar de internalizar os conteúdos.
De outra forma, com a tecnologia é possível discutir o fato na hora em que ele acontece, uma maneira de acompanhar em tempo real o que está acontecendo no mundo. Pense: quando um docente, aluno ou qualquer pessoa, poderia pensar que teria conhecimento do que está acontecendo do outro lado do mundo no instante que o fato acontece?
Amplie a inteligência que está restrita aos dispositivos móveis
O que mais vemos por aí, são as crianças com habilidades em mexer em diversos dispositivos, como celular, tablet, computadores, TV’s e outros. Mas o conhecimento em tecnologia não se limita a isso. Por exemplo, um aluno de Ensino Fundamental, independente da idade, que utiliza os recursos de digitação de texto no Word, criar uma planilha no Excel ou usar a tecnologia para digitalizar documentos, o torna ainda mais capacitado do que somente aquele aluno que utiliza aparelhos mobile, para uso de recreação, jogos, vídeos, redes sociais.
Sendo assim, é importante criar uma cultura de inteligência para o uso da tecnologia, não apenas para o entretenimento, mas que cada dia será mais útil e como um suporte para as atividades de trabalho. Visto que a realidade de muitos jovens e adolescentes saem do Nível Médio sem saber usar as ferramentas tecnológicas básicas, que irão utilizar para entrar no mercado de trabalho.
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